Convivio e Teatro Experimental

Convivio e Teatro Experimental: Grupo sediado na Associação Convívio em Guimarães

segunda-feira, março 27, 2006

Obrigado pelo apoio!



Eh pá, nunca imaginei que a estreia da peça corresse tão bem, por incrível que pareça, correu melhor do que nos ensaios. Se foram os nervos, não sei, mas que correu bem, correu...

E o momento final, em que se recebem as palmas, um sentimento de orgulho percorre as nossas entranhas, dissipam o nervoso que durante uma hora nos sugou... Sentir o apoio do público e dos amigos é algo único, a alegria e a emoção, o orgulho do nosso esforço e dedicação. O sucesso de um projecto, de um grupo de pessoas unidas no mesmo objectivo, acima de tudo, um grupo de amigos.

Admito que foi bastante complicado, tirar a máscara ali, no meio de toda a gente. Gente que olhava fixamente, esperando o meu próximo movimento, o meu acto. E eu, ali, à espera, de que os nervos não me denunciassem, não me deixassem ficar mal. Pelos vistos, até ajudou. Gotas de suor a escorrer, por detrás daquela máscara, o rosto frio, petrificado... O coração a bater cada vez mais rápido. O tempo que parece não passar, passa num ápice, num piscar de olhos. Quando chega a nossa vez, o tempo pára, o relógio pára, o público desaparece, a luz esvai-se, ficamos sós, ali, no meio... Perdendo a noção da realidade, para acordar mais tarde, em pânico. Apagam-se as luzes, o espectáculo acabou, enfim...

sexta-feira, março 24, 2006

A peça: Café Meu, Afinal, Quem Sou Eu



Este espectáculo foi criado de modo a estar o mais próximo possível do público. Não há melhor forma do que vos convidar a tomar um café...

Este foi o pretexto para falar de uma personagem com problemas de esquizofrenia. A multiplicidade criativa das suas personagens apresentam um mundo para lá do quotidiano...

quarta-feira, março 22, 2006

O ensaio da Bia



Aqui é visivel o esforço e concentração da Bia a trabalhar o seu personagem. Uma interpretação repleta de sentimento e vontade de fazer coisas...

O ensaio da besta do Mogambilio



Imagem retirada do ensaio do bastardo do Mogambilio. É possível ver a entrega por ele dedicada à arte de mal representar. A nulidade da sua capacidade de interpretação reflecte-se na cagada que representa o resultado final do ensaio...

O quarteto para além do fantástico



Aqui estamos nós, os membros do grupo de teatro CETE, perfeitamente alinhados. A Inês, a Soraia, a Bia e o Mogambilio...

Esta foto foi tirada no fim de mais um exaustivo ensaio cuidadosamente trabalhado, de modo a levar ao palco, a mais perfeita e vanguardista peça de todo o sempre. Bem sei que este nosso projecto é modesto, mas iremos dar conta do recado, ou não...

terça-feira, março 21, 2006

Faltam quatro dias para a estreia



Está quase na hora.

A nossa peça irá estrear neste sábado pelas 11h da noite. E o título já está definitivo. A peça chama-se:

Espelho meu... Afinal, quem sou eu...

Aparece!

Ok, não ligues, isto é falta de café!



Sinto falta do teu olhar
Falta da tua doce voz
Falta do toque das tuas mãos
Sinto falta do teu sorriso
Tenho saudades tuas....

Tenho pena de não tocar no brilho dos olhos
Sem razão desato a chorar nas coisas do mundo
Na noite que se ri para mim...
Que me faz caminhar, pairar no vazio
A tua ausência torna-me frágil
Sou uma sombra perdida no mundo...

quarta-feira, março 15, 2006

Junta-te a nós!



O nosso cantinho especial é na Associação Convívio. Esta associação localiza-se no Largo João Franco em Guimarães. Aparece, nem que seja apenas para nos cuspir em cima. É giro, tem varanda e tudo! Queremos é pessoas.

Oferta aos 3 primeiros interessados: Uma bela pastilha elástica!

Ossos do ofício



Na noite passada fomos vítimas de um molde de gesso que nos atacou. Demos por nós com a cara esfregada em vaselina. Quilos de vaselina. Vaselina nas sobrancelhas, nas pestanas, na pele, no bigode... Enfim, tudo em nós era vaselina. A Soraia, muito simpática e prestável lá ia esfregando a Inês, a Bia e a mim, até a minha barba ficar impregnada com aquela substância peganhenta. Depois foi só adicionar gesso até aquilo ficar pastoso. Após uma eternidade, o gesso secou, ficou quente e rígido...

O problema foi tirar o molde da cara, por muita vaselina que tivessemos chegado, o gesso colar-se-ia nas nossas trombas. Custou bastante, mas já passou...

Lá viemos embora, parando ainda numa área de serviço para meter gasosa no bólide, com a barba a pingar vaselina, já liquida. As pessoas olhavam para nós como se fossemos personagens de um filme de ficção científica. Pedaços de gesso seco no cabelo, acompanhado pela Bia, que tinha ficado meio vesga com o gesso e a vaselina, com olhar esgroviado...

O que um gajo não faz pelo teatro...

Mais um café, para aconchegar as ideias



Sinto a necessidade de mais um café, um café que me ouça e me compreenda. O café é um bom ouvinte. Não nos julga por pensamentos ou atitudes, apenas fica ali, a olhar para nós. Fitando-nos como sempre o faz. Aquecendo-nos a alma.

Faltam dez dias para a estreia



Está quase a chegar o grande dia, a estreia da nossa peça de teatro. Os preparativos estão a ser realizados e os nervos tomam conta de nós. As coreografias, os adereços, os textos, as máscaras, as músicas... enfim, tudo o que se torna necessário para um espectáculo.

terça-feira, março 07, 2006

Porquê este tema?



Vamos lá então ao nosso apetecido café. Um Café aromático e gostoso, que nos transporta para um outro estado de espírito, para uma outra dimensão. Eleva-nos ao estado supremo de prazer e bem estar. Pelo menos é o que eu sinto... Quando tomo um café...

Teatro à mesa do café



Pois é, meus caros! Temos peça e data para a apresentar! Será no dia 25 de Março de Março! Iremos usar o espaço do Convivio em Guimarães para darmos asas ao nosso fingimento!

Entretanto vou dando notícias...

Olá Mogambilio



Este é o Mogambilio

Mogambilio, um ser oriundo do nordeste brasileiro, nascido num bairro de lata, desde cedo que partiu em busca de uma vida melhor. Partiu e partiu, até deixar tudo em cacos. É a personificação das forças naturais desenfreadas, da devassidão, do degredo e da embriaguez. É uma besta admirável, metade homem, metade verme, com traços de cavalo. Aliado das tribos semi-selvagens que vivem nas zonas mais agrestes de Guimarães. Habita neste momento nas planícies montanhosas algures no deserto da Arcádia. O seu carácter é bestial, enfim, ele é uma besta.

Olá Bia



Esta é a Bia

Figura mítica, tal como a quimera. Oriunda dos confins da terra. Nasceu na Póvoa de Varzim no século VII a.C,. Exercendo sempre a atracção sobre a imaginação popular das zonas piscatórias. De acordo com a lenda, a Bia é um monstruoso produto da união entre uma mulher e uma gigantesca serpente com cabeça de atum.

Olá Inês



Esta é a Inês

Foi representada ao longo dos tempos, ora como mulher sedutora, ora como um horrível monstro. Provoca paixões obsessivas bem como o remorso que se segue à sua satisfação.
Tem o hábito de raptar o corpo dos mortos, para usufruir do seu amor. Vive em túmulos, esperando os mortos. É diabólica e usa as energias cósmicas para saciar os seus vícios e maldades.