quarta-feira, maio 10, 2006
segunda-feira, maio 08, 2006
A nossa primeira aparição na imprensa

Ok, não foi na imprensa, foi no Boletim de Informação da Associação que nos acolhe, mas já é qualquer coisa. Nesse folheto é possível ler:
Foi a segunda actuação do grupo de teatro CETE (Convivio e Teatro Experimental), no bar da Associação, com duas sessões num fim-de-semana. Interessante e divertido, foi mais um momento proporcionado por este jovem grupo.
Já estamos a trabalhar no próximo projecto

É um trabalho árduo, o de arranjar um tema para a próxima peça. Já temos algumas ideias que teremos de debater entre nós. Desde já fica claro que não adormecemos à sombra do pseudo-sucesso que obtemos com a peça ainda em cartaz.
Mais informação será divulgada quando estivermos na posse de mais dados referentes ao próximo trabalho.
O inicio da nossa actuação

Foi a terceira representação da peça: Café. Café meu. Afinal quem sou eu? Que decorreu mais uma vez na Associação Convívio, em Guimarães. A sala estava devidamente preenchida. O clima estava propício a uma boa actuação. Estavamos preparados, alguns suores frios faziam-nos arrepiar, mas no fundo estavamos conscientes de que tudo iria correr bem. Entramos determinados a oferecer ao público presente um bom trabalho e de marcar posição, mostrar que o nosso grupo apesar de ser amador de ser relativamente novo, pode crescer, ir longe.
A meio da actuação

A meio da peça já estavamos mais descontraidos, o nervosismo já tinha passado. Fomos sentindo o público, coisa que nos dá mais ânimo e energia, vontade de continuar. Apesar da duração do espectáculo rondar a duração de uma hora, para nós, lá no meio do público parece uns míseros cinco minutos, dá uma sensação que o tempo para e depois avança rapidamente.
A actuação da Bia

A intensidade da sua actuação criou um clima de tensão na sala. As personagens interpretadas pela Bia captaram toda a atenção, os pormenores, os gestos, as suas palavras foram alvo da assistência, que se despregou das cadeiras, tentando ver mais de perto. Ela teve uma actuação bastante positiva, deixando antever mais uma grande artista da arte do palco.
A actuação da Soraia

As suas personagens apresentam-se como algo estranho que surge dentro de nós. Lançando questões pertinentes, que de um modo indirecto, tal como o resto dos personagens da peça nos deixa desconcertados. A subtileza com que ela representou, dando profundidade à sua actuação deixou o público boquiaberto.
A actuação do Mogambilio

Tocado pelo bichinho do nervosismo que começa desde cedo a roer o actor, teve uma prestação ao mais alto nível, ultrapassando em larga escala as suas capacidades de fingimento (ok, sei que estou a exagerar, mas como estou a falar de mim na terceira pessoa não resisti). Agora a sério, o personagem foi bem representado, numa actuação modesta onde se cumpriram os objectivos propostos. O actor mais gordo deste grupo não se entregou à pressão e concentrou-se no seu papel.
O fim da apresentação da peça

Quando a peça terminou fomos ovacionados (umas três ou quatro pessoas bateram palmas, entre essas pessoas encontravam-se amigos, familiares e curiosos). Foi uma enorme festa onde fomos elogiados pelo público. O saldo final foi extremamente positivo, apesar do nosso nervosismo a actuação correu muito bem. Mais uma vez agradecemos às pessoas que nos foram ver a actuar, porque sem eles... nada disto seria possível...